A funcionária da Aasana, agência de administração de aeroportos da Bolívia chegou na segunda-feira em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e procurou a Polícia Federal e o Ministério Público Federal em busca de refúgio.
Tragédia da Chapecoense
-
17 fevereiro, 2017 Única mulher que sobreviveu ao acidente da Chapecoense ainda vive drama
-
16 dezembro, 2016 Alan Ruschel tem alta e deixa hospital em Chapecó andando
-
13 dezembro, 2016 Goleiro da Chapecoense é o primeiro sobrevivente de volta ao Brasil
-
7 dezembro, 2016 Diretor da LaMia é preso na Bolívia
A funcionária, Celia Castedo Monasterio, foi a responsável por fazer as cinco observações no plano de voo da aeronave da LaMia que transportava a equipe da Chapecoense de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, a Medellín, na Colômbia.
Entre os itens que Celia questionou estava o fato de o tempo de voo entre as cidades ser igual ao da autonomia de combustível da aeronave, aproximadamente quatro horas e 22 minutos.
Ou seja, o avião não teria capacidade para chegar a outro aeroporto em caso de emergência. Contudo, ainda assim, foi dada autorização para a viagem e funcionária foi afastada depois do acidente.
De acordo com a TV Globo, Celia procurou o departamento de imigração da PF de Corumbá por volta das 8h nesta segunda-feira acompanhada de seu advogado. Como as atividades ainda não haviam começado, a boliviana foi até o MPF.
A procuradora Gabriela Tavares confirmou a presença de Celia e disse que entrou em contato com a sede em Brasília. A boliviana ainda se encontrava no prédio pela noite desta segunda-feira.
Celia não teria autoridade para impedir que o avião decolasse. Tal ordem só poderia ser dada pelo Departamento de Aviação da Colômbia.
A boliviana está sendo investigada pelo Ministério Público do país que alega falta de cumprimento de deveres e atentado contra a segurança dos transportes.
// Agência BR