A guerra na Síria continua já pelo sexto ano. No país não há nenhuma mulher que não tenha sido tocado pela desgraça. Algumas pegaram em armas e lutam contra os terroristas, ombro a ombro com os homens, elas estão defendendo suas terras e suas vidas.

O destacamento militar feminino Bein Nakhrein, da Mesopotâmia, cumpre seu serviço nas Forças Democráticas da Síria na província de Al-Hasakah, no nordeste da Síria.

Junto com o Bein Nakhrein, na província atuam as Unidades Femininas de Autodefesa. Além disso, as mulheres lutam também nas forças de segurança curdas As-Saish e nos grupos assírios an-Natora.

Uma das combatentes curdas, Rushan, disse à agência Sputnik que foi uma das mulheres a integrar a primeira unidade feminina curda. De acordo com ela, as mulheres dão uma grande contribuição para as esferas política, social, cultural e militar.

As combatentes curdas lutam tanto para proteger os direitos das mulheres, como pela paz e pela liberação das áreas ocupadas por terroristas.

Outra das combatentes curdas, Lara, foi durante quarenta anos uma dona de casa, mas com o início da guerra se alistou voluntariamente nas fileiras dos defensores da Síria. Ela disse que nunca considerou a possibilidade de emigrar do país.

Lara acredita que a Síria continuará sendo a pátria de sírios de todos os credos e confissões, e está pronta para lutar por cada palmo de terra.

A jovem Sara é uma aluna do último ano da escola. Agora, junto com suas companheiras de armas, garante que o dever cívico de cada sírio é defender sua terra, levantar o moral dos seus concidadãos e manter no povo a confiança de que eles conseguirão defender o seu país.

kurdishstruggle / Flickr

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As combatentes curdas que estão ajudando a derrotar o Daesh – em nome da liberação das áreas ocupadas e dos direitos de todas as mulheres

Najwa nasceu no povoado curdo de Tell Arboush. Ela se juntou ao exército depois de na presença dela os terroristas terem morto seu irmão mais velho a sangue-frio, porque suspeitaram que estivesse ligado ao exército. Mas ele era apenas um estudante universitário.

Um Ziyad, uma mulher do povoado de Um Garkan, perto da cidade de Tel-Tamr, foi acusada por terroristas de cumplicidade com as tropas sírias. Eles confiscaram seus bens e destruíram sua casa. “Eu estava ajudando o exército. Dava aos soldados comida e água”, confessa Um Ziyad. Ela é mais uma das combatentes curdas que luta contra o Daesh.

De acordo com um dos instrutores do campo de treinamento, agora decorre um recrutamento de mulheres e meninas para cursos intensivos preparatórios no uso de diferentes tipos de armas.

São estas combatentes curdas que estão ajudando a derrotar o Daesh – em nome da liberação das áreas ocupadas e dos direitos de todas as mulheres.

Com 26 milhões de pessoas, os curdos são a maior etnia sem Estado próprio em todo o mundo. Elesreclamam soberania sobre o Curdistão, um território que cobre parte do Sudeste da Turquia, o Norte do Iraque e da Síria, e o leste do Irã.

Anandaroop Roy

Mapa do Curdistão

Mapa do Curdistão

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