Especialista do centro desenvolvedor da EpiVacCorona informou que os estudos aleatórios em grupos imunizados mostram uma eficácia de mais de 90%.
Os anticorpos contra o novo coronavírus, após a vacinação com o imunizante russo EpiVacCorona, se desenvolvem em mais de 90% das pessoas vacinadas, de acordo com estudos entre os grupos imunizados, afirmou o chefe do departamento de infecções zoonóticas e gripe do Centro Estatal de Pesquisa de Virologia e Biotecnologia Vektor, Aleksandr Ryzhikov.
“Pesquisas independentes mostram que realmente grande parte da população reage à vacinação. Já revelamos estes números entre os voluntários, atualmente estamos realizando estudos randomizados entre os grupos imunizados, vemos que estes números são significativamente maiores que 90%”, disse Ryzhikov.
O Centro Vektor informou que os testes clínicos de injeção tripla em animais confirmaram o efeito do aumento de duração da imunidade. Para os ensaios clínicos foram usados principalmente primatas, mas também hamsters e porquinhos-da-índia, afirmou Ryzhikov. O especialista revelou que a composição da vacina não foi alterada durante os testes.
EpiVacCorona é o segundo imunizante contra o coronavírus criado na Rússia e foi registrado em outubro de 2020. No total, na Rússia há quatro imunizantes próprios contra a COVID-19:
- Sputnik V, do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya (Centro Gamaleya). Sputnik V foi a primeira vacina registrada contra a COVID-19 no mundo, em agosto de 2020, pelo Ministério da Saúde da Rússia;
- Sputnik Light, versão leve da Sputnik V;
- EpiVacCorona;
- CoviVac, do Centro Federal de Pesquisas e Desenvolvimento de Tratamentos Imunobiológicos M.P. Chumakov.
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