O declínio constante da religião no mundo ocidental está atualmente se revertendo no crescimento das chamadas igrejas ateístas.
De acordo com o Pew Research Center, os “religiosamente não filiados” são agora o segundo maior grupo religioso na América do Norte e na maior parte da Europa.
Stephen Bullivant, professor da St Mary’s University, em Londres, descobriu que mais de metade da população do Reino Unido não se identifica como sendo religiosa. “A ascensão dos não religiosos é indiscutivelmente o principal ponto da história religiosa britânica nos últimos 50 anos”, refere na introdução de seu relatório, intitulado A População Sem Religião da Grã-Bretanha.
Ao mesmo tempo, tem havido um crescimento no número de igrejas ateístas, que visam reproduzir grande parte da atmosfera do serviço da igreja, mas sem a religião.
Ao The Economist, Phil Zuckerman, professor de sociologia e estudos seculares do Pitzer College, na Califórnia, disse que o “pequeno grupo de pessoas que perdeu a fé em um ser sobrenatural ainda quer o espírito comunitário e as normas comportamentais que acompanham a experiência religiosa”.
Mas, afinal, o que são?
As igrejas ateístas assumem algumas das características de uma congregação religiosa, como o companheirismo, mas não crê em nenhuma divindade ou ser sobrenatural.
A igreja para ateus mais difundida nos últimos tempos é a Sunday Assembly – sob o lema “viva melhor, ajude com frequência, admire-se mais” – e foi criada em Londres, em 2013, pelos comediantes Sanderson Jones e Pippa Evans.
A maioria das pessoas que frequentam essas igrejas ateístas sente uma “maior satisfação com a vida”, graças ao poder da participação fortemente estimulado durante as reuniões.
Alain De Botton, um dos participantes da Sunday Assembly, defende que a nova geração religiosa deve tomar o lugar do sacerdócio. No entanto, apesar de apoiar o conceito de igrejas ateístas, considera que “nunca deveria ser chamado assim, porque ‘ateísmo’ não é uma ideologia em torno da qual nos reunimos”.
“É muito melhor chamá-lo de humanismo cultural“, defende o filósofo.
Ciberia // ZAP
” humanismo cultural” Gostei
Realmente, a denominação como igrejas ateístas é extremamente equivocada, mas é compreensível porque ela advém de pessoas que não são ateias ou ainda para que se possa “traduzir” para quem é religioso, usando um termo que lhes são familiar. Isso porque os religiosos tem muita dificuldade em compreender um ateu, o que não acontece no sentido contrário. Alguns até aceitam, mas não conseguem entender e acreditam mesmo que seja um problema, um defeito, um desvio ou ainda que o ateu pode ser “curado”.
Partindo dessa incompreensão, surge muito preconceito e inclusive, exclusão social. Neste sentido, imagino que esse agrupamento ateísta ofereça aos que participam sentimentos de conforto, pertencimento, identificação e sociabilização, sem que a descrença seja um problema, o que é fundamental para qualquer ser humano viver bem.
A RELIGIÃO, PROMETE O PARAÍSO AOS SEUS FERVOROSOS, MAS FICA DIFÍCIL GARANTIR A ENTREGA….AGORA OFERECE PROSPERIDADE IMEDIATA, BONS EMPREGOS E O MILAGRE DA BOA AVENTURANÇA……
FOGE DE UMA PROMESSA E CAI EM OUTRA…ACABAM DESACREDITANDO….O PARAÍSO É UMA QUIMERA….VIVER ETERNAMENTE SEM FAZER NADA,,,,NÃO LEVAMOS NOSSO CÉREBRO…..NÃO TEREMOS LEMBRANÇA DE NADA….FICAR SEM FAZER NADA..NÃO COME..NÃO DORME…NÃO DESCANSA…E NUMA MULTIDÃO DE BILHÕES DE PESSOAS…..COMO ENCONTRAR UM DOS NOSSOS?;;;
JÁ QUE MORRE, 16 PESSOAS POR SEGUNDO NO MUNDO!!!!!!
HOJE, HÁ MUITO MAIS SINCERIDADE ENTRE OS ATEUS DO QUE ENTRE OS RELIGIOSOS….CONFIAMOS MAIS NOS ATEISTAS DOS QUE NOS RELIGIOSOS QUE SÃO UM EXEMPLO DE FALSIDADE…
Falar, contra ou a favor de algo que se desconhe, indica no mínimo, desonestidade intelectual.
Portanto, não entrarei nessa Seara mas, aqui com meus botões, fico a imaginar como funciona uma igreja ateísta. Tivesse acesso até a visitaria, para ver como de fato funciona.
Tem que ser gerida por pessoas inteligentes. Senão, o tédio é garantido.