Alerta foi feito pela Comissão de Banda Larga da ONU para o Desenvolvimento Sustentável; ao todo, são 3,9 bilhões de pessoas; China, Índia e Estados Unidos são os países que dominam mercado da internet; 59% dos brasileiros têm acesso à internet.
O relatório “Estado da Banda Larga 2016“, alerta que 3,9 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso à internet. Isto equivale a 53% da população mundial.
O documento, preparado pela Comissão de Banda Larga da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, mostrou que a China continua sendo o maior mercado de internet, com 721 milhões de assinantes.
Brasil
A surpresa ficou por conta da Índia, que ultrapassou os Estados Unidos no setor e agora ocupa a segunda posição, com 333 milhões de pessoas com acesso online.
O relatório revela que o Brasil é um dos países com uma legislação específica sobre o assunto, e 59% dos brasileiros agora têm acesso à internet.
O país está em 24º lugar na lista das assinaturas de conexão de banda larga móvel, por celulares e outros dispositivos, com média de 88 assinantes para cada 100 habitantes. O desempenho cai em relação à conexão fixa de banda larga para apenas 12 assinaturas para cada 100 habitantes.
O relatório da Comissão da ONU, que faz parte da União Internacional das Telecomunicações, UIT, mostra ainda que, apesar de liderarem o mercado de internet, China e Índia, juntas com Indonésia, Paquistão, Bangladesh e Nigéria, representam 55% da população sem acesso à rede.
Lacuna
O documento cita que a conexão à internet nos países ricos está se aproximando da saturação, mas não está avançando rápido o suficiente para cobrir a lacuna de desenvolvimento em setores como educação e saúde nas nações mais pobres.
A Comissão confirma que, de acordo com os dados da UIT, até o final deste ano 3,5 bilhões de pessoas vão ter acesso à internet, um resultado bem melhor do que os 3,2 bilhões registrados em 2015.
Esse total representa aproximadamente 47% da população global. O relatório revela que, no geral, 91 países têm mais da metade da população com acesso à internet. Em 2015, eram 79.
A conexão ainda é muito baixa na África Subsaariana, com menos de 3% no Chade, em Serra Leoa, no Níger, na Somália e na Eritreia.
// Rádio ONU