No dia em que completa seis meses de Administração Trump, o presidente dos EUA está envolvido em mais uma polêmica, desta vez por criticar James Comey. Em entrevista ao New York Times, Donald Trump também teceu duras críticas ao procurador-geral Jeff Sessions.
Donald Trump confessa que, se fosse hoje, não escolheria o antigo senador do Alabama para o cargo equivalente a ministro da Justiça. Além disso, o presidente dos Estados Unidos disse ainda que fez um favor ao país ao despedir James Comey do cargo de diretor do FBI, segundo o Diário de Notícias.
Em relação a Sessions, o que está em causa é a decisão do procurador de se afastar da investigação às interferências da Rússia nas eleições presidenciais norte-americanas de novembro do ano passado.
Sessions se afastou do caso depois de ter vindo a público que, durante a audição para o cargo no Congresso, não deu conta de uma reunião que teve com o embaixador russo.
“Aceitou o cargo e logo a seguir pediu licença. Nunca deveria ter pedido licença. E, se ia pedir, deveria ter me dito antes de aceitar o cargo e eu então teria escolhido outra pessoa”, disse Trump aos três jornalistas que se sentaram com ele durante 50 minutos na Sala Oval. Trump acrescentou ainda que a atitude de Jeff Sessions foi muito “injusta”.
O procurador-geral desvalorizou as críticas de Trump e disse que adora o que faz: “Adoramos o nosso trabalho e adoramos o nosso departamento. A minha intenção é continuar enquanto for apropriado”.
Jeff Sessions foi o primeiro senador a apoiar oficialmente a candidatura de Donald Trump à presidência dos EUA.
// ZAP
Nesta actuação de loucura vertiginosa, isto são noticias velhas. Trump acaba de despedir Sean Spicer, ou este demitiu-se, o que vem dar no mesmo. Este gajo só quer aduladores á volta dele, e á mais pequena discordância, ou porque não lhes dobram o lombo num angulo suficientemente, estão na rua.