O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,29% em janeiro deste ano. Em dezembro de 2017, a taxa havia sido de 0,44%. Já em janeiro de 2017, foi de 0,38%. Essa é a inflação mais baixa para os meses de janeiro desde o início do Plano Real, em 1994.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, a inflação acumulada é de 2,86%.
Em janeiro, as principais altas vieram dos grupos de transportes (1,10%) e alimentos (0,74%). Também tiveram alta de preços os grupos de saúde e cuidados pessoais (0,42%), despesas pessoais (0,22%), educação (0,22%), artigos de residência (0,14%) e comunicação (0,11%).
Ao mesmo tempo, os gastos com habitação (com deflação, ou seja, queda de preços de 0,85%) e com vestuário (-0,98%), contribuíram para segurar a inflação de janeiro e torná-la a menor taxa para meses de janeiro dentro da série histórica iniciada com o Plano Real.
Inflação da construção civil sobe para 0,27% em janeiro
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu para 0,27% em janeiro, informou hoje (8), no Rio de Janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa ficou 0,09 ponto percentual acima da de dezembro de 2017, o que significa que o aumento de preços foi mais intenso. Em janeiro do ano passado, a inflação – medida pelo Sinapi – foi de 0,38% e, desde então, o índice acumulou 3,71% em 12 meses.
Segundo a pesquisa, o custo médio nacional da construção civil, por metro quadrado, foi de R$ 1.069,61 em janeiro último. Desse valor, R$ 547,70 são relativos a materiais de construção e R$ 521,91 abrangem a mão de obra contratada para as obras.
Material de construção tem alta de 0,50%
Os dados do IBGE mostram ainda que a inflação foi mais intensa para os materiais de construção, que variaram 0,50%. Para a mão de obra, o índice de preços variou 0,04%, com uma queda de 0,18 ponto percentual em relação a dezembro de 2017.
Em doze meses, no entanto, a mão de obra acumula variação de 9,45% e os materiais, de 2,98%. Considerando a desoneração da folha de pagamentos do setor, o índice mensal de preços de janeiro foi mais alto na Região Sudeste, onde a inflação da construção civil foi de 0,46%.
Em 12 meses, o Sudeste acumula alta de 3,81%. O Nordeste (4,21%) e o Centro-Oeste (4,11%) tiveram maior encarecimento de preços. A Região Norte registra tanto o menor Sinapi mensal, com 0,12%, quanto o menor valor anual, com 1,67%.
Ciberia // Agência Brasil