Recentemente a Rússia começou a banir sites de seu território respaldada em uma nova política que proíbe empresas de armazenarem dados fora do país. E a primeira vítima da nova legislação foi o LinkedIn.
Informações divulgadas pela imprensa local alegam que, aos olhos da Justiça, a rede profissional não atendeu às demandas do governo russo e por isso foi tirada do ar.
Ainda de acordo com as agências de notícia TASS e Russia Behind The Headlines, o LinkedIn sequer foi avisado da nova lei, tampouco teve tempo para articular uma possível mudança em sua infraestrutura para atender as novas exigências.
Segundo o Roskomnadzo, agência russa reguladora das telecomunicações, o LinkedIn tem de se adequar à norma sancionada em setembro do ano passado o quanto antes, do contrário será impedido de atuar no país definitivamente.
Ao todo, mais de 1.500 companhias de internet e telecom já foram auditadas pela “Anatel russa”, que avaliou se elas já estão enquadradas dentro da nova lei. Apesar do número parecer alto, as vistorias continuam a todo vapor e ainda há muitas multinacionais que não foram avaliadas, incluindo o Facebook e o Twitter.
Inclusive, em um pronunciamento recente, o conselheiro de assuntos relacionados à internet do presidente Vladimir Putin disse para as redes sociais ficarem espertas. “O banimento do LinkedIn diz respeito ao Facebook, Twitter e todas as multinacionais”, advertiu.
Embora alegue que a medida tem como objetivo proteger os dados e privacidade de seus cidadãos, a verdade é que a tal lei pode acabar espantando investidores e empresas de tecnologia da Rússia.
Além disso, a nova lei é uma forma clara de garantir que o governo russo tem o poder de aceder a todos os dados que os cidadãos russos publicam na internet.
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