O ataque contra uma mesquita no leste do Egito, na sexta-feira (24), provocou 305 mortos, entre os quais 27 crianças, segundo um novo balanço das autoridades do Cairo.
O balanço anterior era de 235 mortos e 109 feridos. O ataque teve por alvo a mesquita de Al-Rawdah, na localidade de Bir al-Abd, a 40 quilômetros de Al-Arish, a capital da província do Sinai do Norte.
Os terroristas colocaram explosivos artesanais em volta da mesquita e os detonaram quando os fiéis saíam da oração de sexta-feira, o dia sagrado dos muçulmanos, segundo fonte dos serviços de segurança. Os indivíduos também dispararam sobre os fiéis que fugiam e alvejaram as primeiras ambulâncias a chegar no local.
O ataque não foi ainda reivindicado, mas, segundo a Associated Press, poderia ter sido cometido por um grupo terrorista local filiado ao Estado Islâmico (EI). As autoridades egípcias combatem nesta região várias organizações jihadistas, incluindo o ramo egípcio deste grupo terrorista.
Foi “o maior ataque” sobre civis egípcios e “o primeiro em uma grande congregação de mesquita” desde o início da onda de violência no país, destacou a AP.
A presidência do Egito declarou três dias de luto nacional, que começaram no sábado, e reforçou as medidas de segurança no país. Abdel Fattah al-Sissi prometeu, em uma declaração ao país, “vingar os mártires” deste ataque.
Ciberia // ZAP