Pelo menos 26 pessoas morreram nesta sexta-feira (27) e 27 ficaram feridas em um ataque feito por um grupo de homens desconhecidos contra um ônibus de cristãos no povoado de Al Adua, na província de Minia, no Sul do Egito, informou à Agência EFE e o porta-voz do Ministério da Saúde egípcio, Jaled Muyahid.
Entre os feridos, sete estão em estado grave, segundo uma fonte de segurança.
Segundo declarou a mesma fonte à EFE, o ataque aconteceu quando o ônibus, que transportava cristãos coptas, dirigia-se ao mosteiro de São Samuel, a poucos quilômetros de Al Adua.
A fonte de segurança afirmou que um número indeterminado de homens armados, que estavam em quatro veículos, rodearam o ônibus e começaram a disparar enquanto o veículo circulava por um caminho perto de Al Adua, a caminho do mosteiro.
Os feridos foram levados, segundo o porta-voz, a três hospitais nos povoados de Magaga, Al Adua e Bani Mazar, na província de Minia.
O número de vítimas poderia aumentar pelo estado de saúde das pessoas feridas, segundo a fonte de segurança.
Até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria do ataque e ainda não se sabe quantas pessoas contribuíram pelo ocorrido.
A minoria cristã copta foi vítima de numerosos atentados nos últimos meses, pois em 9 de abril, Domingo de Ramos, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) cometeu dois ataques nas catedrais de São Jorge, na cidade de Tanta (delta do Nilo), e de São Marcos de Alexandria (costa mediterrânea), nas quais morreram 46 pessoas.
Além disso, em 11 de dezembro um terrorista filiado ao EI se explodiu no interior da Igreja de São Pedro, situada junto à catedral copta da capital egípcia do Cairo, e matou uns 30 fiéis, a maioria mulheres e crianças.
Os coptos egípcios representam entre 10% e 12% da população.