Um dia antes de ser preso pela Polícia Federal, o ex-deputado Eduardo Cunha disse que estava disposto a delatar todos os “traidores”. É assim que ele chama o grupo de políticos que participou de esquemas de corrupção, estava a seu lado e depois o abandonou.
Se levar adiante sua vontade, Cunha poderá entregar os desafetos já em seu primeiro depoimento em Curitiba. Ou seja, nesta semana.
Segundo a revista Época, um dia antes de ser preso pela Polícia Federal, o ex-deputado Eduardo Cunha disse que estava disposto a delatar todos os “traidores”. É assim que ele chama o grupo de políticos que participou de esquemas de corrupção, estava a seu lado e depois o abandonou.
Segundo a GNI, nos bastidores, parlamentares apostam que uma eventual delação de Eduardo Cunha poderá prejudicar mais de uma centena de deputados que ele ajudou durante sua ascensão de líder do PMDB a presidente da Casa.
“Ele é um arquivo vivo”, afirmou o líder do PR, Aelton de Freitas (MG).
O juiz Sérgio Moro determinou nesta terça-feira (18) a prisão preventiva do ex-presidente da Câmara e deputado cassado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Eduardo Cunha foi preso no início da tarde desta quarta-feira (19) pela Polícia Federal (PF) em seu apartamento em Brasília, por volta das 13h.
A Polícia Federal confirmou a prisão preventiva à Agência Brasil. O deputado cassado foi preso no âmbito da Operação Lava Jato.
Entre os argumentos utilizados para justificar o pedido de prisão de Cunha, a força-tarefa de procuradores da Lava Jato afirmou que a liberdade do ex-deputado representava risco às investigações.
Cibéria / Época / Agência Brasil