Enquanto o Brasil para com as greves gerais, o presidente Michel Temer declarou que não vai recuar com o posicionamento tanto em relação à reforma trabalhista quanto a mais dura, a previdenciária.
O PMDBista se comparou à ex-premiê britânica Margareth Tatcher e disse estar convencido de que “esta é uma escolha certa para o país”.
O governo diz ainda que quem vai às ruas hoje é “um grupo de privilegiados” que terá algumas benesses cortadas. Na avaliação do presidente, são servidores públicos e sindicalistas.
De acordo com informações do canal de TV Globo News, o governo avalia que os protestos podem virar o jogo e ter efeito positivo na aceitação das propostas, já que “trabalhadores estariam sendo impedidos de chegar ao local de trabalho”.
Temer chegou às 10h no Palácio do Planalto e se reúne com o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbasashy. Mais tarde, ele grava uma curta mensagem aos trabalhadores a ser exibida em redes sociais no dia 1 de maio.
A estratégia do presidente é evitar a cadeia nacional de rádio e TV para não provocar protestos, algo semelhante ao que fazia a presidente Dilma Rousseff quando “panelaços” eram convocados a cada discurso em veículos de massa. Temer deve usar o video para defender ambas as reformas criticadas pelos protestos desta sexta.
// Sputnik News