A pandemia ainda está longe de terminar, mas alguns países já vêm colhendo os resultados de boas estratégias de prevenção da propagação da COVID-19.
Um desses países é Israel, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira (19) na revista científica Nature, comprovando de uma vez por todas que a vacinação em massa é crucial para conter a doença.
Israel criou o programa de vacinação mais caro do mundo, conseguindo erradicar a COVID-19 do país até então. No país, a rotina praticamente já voltou ao que era antes da pandemia, com exceção do uso de máscaras em locais fechados, que ainda é obrigatório. Todas as escolas e universidades já foram reabertas e as regras do uso de máscaras em ambientes externos está mais flexível.
Os pesquisadores descobriram que a vacinação em massa reduziu, inicialmente, os casos e as hospitalizações de pessoas com mais de 60 anos, e na sequência entre pessoas mais jovens e outros grupos, com base nas prioridades. “Nossa análise demonstra os efeitos de uma campanha de vacinação nacional na vida real em uma dinâmica de pandemia”, dizem os cientistas no estudo.
Os números atuais de Israel em relação ao início do ano, ainda em janeiro, mostram uma redução de 98% dos casos, uma queda de 93% de contaminados em situação crítica, além de 87% menos registros de mortes. Ainda há a preocupação, no entanto, com o surgimento de novas variantes e com a dúvida em relação à duração da proteção das vacinas. Até o momento, cerca de 61,7% dos 9,3 milhões de cidadãos israelenses estão imunizados.
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