O Grupo Boticário confirmou que vai adotar um projeto de licença parental remunerada de quatro meses; se a legislação brasileira ainda dá apenas cinco dias de licença paternidade, o conglomerado empresarial afirmou que irá adotar a nova política para todos seus funcionários, inclusive aqueles que forem parte de casais LGBTQIA+.
A ideia é mostrar a importância desse momento para todas as pessoas e promover a diversidade dentro da empresa.
Os mais de 12 mil funcionários do Boticário agora poderão ficar em casa por até quatro meses e continuar recebendo seu salário normalmente caso se tornem pais ou mães. A empresa afirma que se trata de um compromisso para valorizar a igualdade de responsabilidade entre os genitores na hora de criar a criança.
A empresa já adotava uma licença paternidade estendida, de cerca de 20 dias, incentivada pelo programa Empresa Cidadã, do Governo Federal. A legislação brasileira garante apenas 5 dias de licença paternidade. Agora, o jogo virou e o Boticário aposta que dar esse período para os pais e mães de forma igual pode ser benéfico.
“Quando possibilitamos que todos se dediquem à parentalidade de forma mais equânime, estamos abordando diretamente a corresponsabilidade e equidade na formação das famílias em um momento em que vínculo e cuidado são fundamentais”, afirmou Artur Grynbaum, vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário através de comunicado.
“Acreditamos que uma licença mais equânime é caminho certo. Como empresa, entendemos que todos têm direito à mesma quantidade de tempo para criar esses laços independente de seu modelo familiar”, completou o executivo.
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