O festival “proibido a homens” deve ser realizado no próximo verão europeu (de junho a setembro de 2018), depois do escândalo de abusos sexuais que recentemente ganhou as manchetes sobre um dos maiores festivais de música da Suécia.
Segundo a BBC, a iniciativa foi lançada pela comediante sueca Emma Knyckare no Twitter. “O que acham de um festival onde só os homens não são bem-vindos?”.
A ideia surgiu na sequência do grande número de casos de violação e abuso sexual ocorridos no Bravalla, um dos maiores festivais de música suecos, e que viu sua edição de 2018 ser cancelada precisamente por causa desta insegurança.
“Não temos palavras para descrever o quão tristes estamos com a situação, que lamentamos e condenamos. Não aceitamos isto no nosso festival“, afirmou a organização do evento em comunicado citado pela BBC.
Por isso, a comediante sueca já pôs as mãos à obra e diz que este festival de verão vai acontecer “até que todos os homens aprendam a se comportar”.
“Nos próximos dias, vou juntar um grupo forte de talentosos organizadores para começar a tratar do festival. Quando chegar a hora, vão ouvir falar de nós outra vez”, tweetou.
A comediante, que também é locutora de rádio, nega a ideia de que banir os homens deste evento seja injusto. Em declarações ao jornal sueco Aftonbladet, Knyckare afirma que “como parece sempre normal a discriminação contra mulheres, talvez também seja razoável excluir os homens durante três dias”.
A ideia de criar zonas de acesso proibido a homens nos festivais não é nova, conta a BBC. No ano passado, o festival de Glastonbury, na Inglaterra, tinha The Sisterhood, um espaço exclusivo para mulheres.
“Os criadores do The Sisterhood acreditam que estes espaços são necessários uma vez que ainda vivemos em um mundo feito e concebido para beneficiar os homens”, explicaram na época os organizadores.
// ZAP
Isto é uma estupidez tão grande quanto proibir mulheres de entrar num evento semelhante. Nada tem a ver com emancipação, tudo a ver com histerismo lésbico.
Eu não acho estupidez. Hoje mulheres se sentem ameaçadas o tempo todo… e com o aval da população. Basta ver quando uma mulher é estuprada, a primeira coisa que falam, IMAGINO COM QUE ROUPA ESTAVA, como se só os homens tivessem o direito de andar sem camisa (isso também não, mas praticamente proíbe elas de andarem com roupas leves, será que vamos adotar a burca?).