Na China, anualmente são mortos mais de 20 milhões de cães e quatro milhões de gatos para consumo humano. Esta terça-feira (20), um grupo de ativistas salvou mais de mil animais de serem mortos no festival de carne de cão.
Na véspera do festival de carne de cão que se realiza anualmente na China, um grupo de ativistas tomou de assalto um caminhão que seguia em direção a um matadouro e que transportava mais de mil cães e gatos.
A organização de ativistas espera que o resgate dos animais seja visto como um “lembrete” de que o consumo humano de carne animal não acontece só durante o festival – já que o caminhão não se dirigia para Yulin, local onde se realiza o evento –, mas é um problema que dura todo o ano e acontece em todo o país.
Peter Li, um dos organizadores do grupo de ativistas, diz que este foi um dos maiores resgates até então: “Foi um audacioso resgate, o maior que vimos até agora na China. Aplaudimos o trabalho dos homens e mulheres que salvaram a vida destes animais que iam em direção a uma matança brutal”.
Do grupo de 100 ativistas, alguns negociaram com o condutor do caminhão e com a polícia para poder resgatar os animais, enquanto outros providenciavam suporte de vida e cuidados básicos aos cães e gatos, que estavam desidratados e exaustos.
Já foram realizadas várias petições para que o festival não acontecesse, que chegaram até a juntar mais de 11 milhões de assinaturas – ou seja, mais do que toda a população portuguesa. No entanto, ainda que o número seja elevado, foi insuficiente para impedir o evento de acontecer.
Sobre o assunto, a revista Sábado informa que o jornal chinês Global Times garante um festival “mais moderado” este ano, de forma a evitar controvérsia.
// ZAP
Os ativistas poderiam ter perguntado aos famintos da África o que fariam com esses milhares de cães e gatos apreendidos. Melhor ainda: por que não defendem os seres humanos que passam fome?
Se esse povo aumentar em número, chegará a vez de tentar impedir o funcionamento dos açougues e churrascarias.
Aí, o bicho vai pegar!