Aliados de Geraldo Alckmin (PSDB) passaram a defender que o presidenciável deveria optar por um vice do próprio PSDB, diante da dificuldade de encontrar um nome de peso para compor a chapa da candidatura à Presidência.
De acordo com a Revista Fórum, com índices de intenção de votos variando de 6% a 8%, o tucano tem encontrado problemas para tecer alianças. Foi somente na semana passada que quatro partidos do Centrão sinalizaram apoio ao PSDB.
Após a convenção que oficializou a candidatura de João Doria (PSDB) ao governo de São Paulo, Alckmin estreou nas agendas de campanha do correligionário. Os dois tucanos participaram de um encontro internacional da igreja evangélica Mema (Missão Eis-me Aqui).
Contribuição sindical “negocial”
Na semana passada, em busca de apoio para a sua candidatura à Presidência, Alckmin prometeu a criação de uma “contribuição sindical negocial” caso seja eleito.
Em troca, deverá receber o apoio do deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade-SP), líder da Força Sindical.
O assunto foi tratado durante reunião entre ambos. Paulinho registrou o acordo em sua rede social, segundo informações do Valor e do blog do Josias, no UOL.
“Detalhamos a nossa proposta relativa à contribuição para negociação coletiva. Propusemos que ela seja aprovada em assembleias de trabalhadores com pelo menos 20% da categoria, e descontada de todos os beneficiados pelo acordo”, postou no Facebook.
Alckmin tenta agradar aos sindicatos, que lutam pela volta da contribuição sindical obrigatória e, com a proposta, pretendeu desfazer um mal-estar entre ele e o deputado, que flertava com a candidatura de Ciro Gomes (PDT).
Além disso, depois do apoio do centrão, o tucano deseja aumentar ainda mais seu tempo de propaganda na TV.
Confio nas escolhas do Alckmin! Sabe muito bem o que deve ser feito! #GeraldoPresidente
O Brasil quer Geraldo Alckmin Presidente.