O jornal britânico Financial Times divulgou uma lista com as mulheres mais influentes do ano de 2016 e incluiu a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff, ao lado da primeira-ministra britânica, Theresa May, a ginasta olímpica dos EUA, Simone Biles, e a democrata Hillary Clinton, entre outras.
A lista das “Mulheres do Ano” foi divulgada junto com entrevistas e perfis das mulheres mais marcantes do ano no mundo.
De acordo com o perfil que o jornal fez de Dilma Roussef, a ex-presidente “foi a mulher que finalmente quebrou o teto de vidro na política brasileira, que se colocou como campeã das minorias e dos pobres”.
Em sua entrevista ao Financial Times, a ex-líder brasileira falou do processo que levou ao impeachment e sobre o peso de ser a primeira mulher na presidência da República.
“Quando você é uma mulher na autoridade, eles dizem que você é dura, seca e insensível, enquanto um homem na mesma posição é forte, firme e encantador”, afirmou Dilma Rousseff.
A petista reiterou que o processo que levou ao seu impedimento foi um “golpe” que não teve como objetivo combater a corrupção no país. Dilma disse também que o governo atualmente é formado por “velhos brancos ricos ou, pelo menos, daqueles que querem ser ricos”.
“O processo de corrupção é feito nas sombras, e os corruptos fazem de tudo para que permaneça assim”, disse ela.
A publicação britânica destacou que, apesar do processo de impeachment, muitos políticos que são réus na Justiça continuam no governo.
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