O Carnaval de São Paulo cresceu e apareceu. Em 2018, a folia iniciou sua maratona no sábado (3) e só irá cessar no próximo dia 18. Neste período, a Prefeitura espera um público de 4 milhões de pessoas e, pela primeira vez, a cidade passará o Rio de Janeiro em número de blocos: 491. Na capital carioca, o prefeito Marcelo Crivella promove 473 desfiles de rua.
O número grande de pessoas exige uma estrutura mais arrojada. Por isso, a avenida 23 de Maio, via expressa, terá um importante trecho, entre o Ibirapuera e o centro, reservado para desfiles carnavalescos. Serão 10 mil banheiros químicos distribuídos pelas ruas, e a multa para quem for pego fazendo xixi na rua é de R$ 500.
Tanta gente nas ruas exige atenção de quem for seguir os trios. Neste domingo (4), o bloco Acadêmicos do Baixo Augusta levou 1 milhão para a rua da Consolação. Hoje, o dia é de resgatar itens perdidos e avisar os colegas de celulares furtados, um clichê das folias todos os anos.
Em 2018, porém, os golpes estão por todos os lados. O mais famoso envolve vendedores ambulantes, após diversas pessoas informarem que foram vítimas em situações semelhantes: o cliente vai fazer a compra no cartão, o vendedor presta atenção na digitação da senha e, em um momento de desatenção do folião, troca seu cartão por o de outra pessoa. O resultado? O golpista fica com senha e cartão livres para gastar por aí.
Zona de Atenção
Quem mora na Vila Madalena precisa ficar atento ao que a Prefeitura chama de Zonas de Atenção Especial. A medida foi uma recomendação do Ministério Público e se restringe aos bairros da Zona Oeste.
O local sofrerá controle de entrada para moradores entre 10h e 17h e, a partir das 17h, bloqueio total, com entrada permitida apenas com apresentação de documento com foto e comprovante de residência, sem garrafas de vidro.
A operação atinge os endereços: Rua Inácio Pereira da Rocha, entre as ruas Simão Álvares e Girassol; Rua Girassol, entre a Inácio Pereira da Rocha e a Wisard; Rua Wisard, entre a Girassol e a Rua Morás; Rua Morás e Rua Simão Álvares, entre a Wisard e a Inácio Pereira da Rocha. Os bloqueios operam nos dias 11, 12, 13, 17 e 18 de fevereiro, além de terem funcionado no último fim de semana.
Assédio sexual
Para quem for alvo de qualquer comportamento sexualmente inapropriado, a ONG Minha Sampa criou a campanha #AconteceuNoCarnaval, incentivando que vítimas relatem os abusos sofridos em uma plataforma.
O objetivo é coletar dados, revelar a identidade de agressores e fortalecer a exigência de medidas por parte do Estado. A ONG também distribuirá adesivos e pulseiras. E todas as delegacias especializadas neste tipo de crime estarão à disposição da mulher em operação especial.
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