O comandante da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária Iraniana afirmou que o seu país decidiu adiar o lançamento de um foguete temendo ameaças diretas de Washington.
Nesta quinta-feira, Teerã anunciou a realização de um teste com o novo míssil balístico “Hormuz-2”, projetado para atingir alvos navais a uma distância de até 300 quilômetros. Segundo um comunicado divulgado pela agência de notícias iraniana Tasnim News, o míssil destruiu um alvo flutuante localizado a 250 km de distância.
De acordo com o general de brigada Amir Ali Hajizadeh, havia sido preparado também o lançamento de um foguete com satélites para uso civil, mas o evento acabou sendo cancelado devido a possíveis ameaças dos Estados Unidos.
No final de janeiro, quando o país realizou outro teste com míssil balístico, Washington afirmou, em tom de ameaça, que Teerã estaria violando resoluções das Nações Unidas.
O governo norte-americano insistiu que os iranianos precisavam abrir mão de qualquer atividade ligada a mísseis com capacidades nucleares.
Na ocasião, o presidente americano, Donald Trump, advertiu formalmente o Irã e criticou o acordo nuclear firmado entre a república islâmica e os países do grupo conhecido como P5+1, mas não especificou que medidas o seu governo poderia adotar como resposta a essa suposta violação.
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