A Justiça decretou a prisão preventiva de três ex-funcionários do Hospital de Câncer de Barretos, que trabalhavam na unidade sediada no município de Jales, em São Paulo.
Eles são acusados de desvios de recursos do hospital, da ordem de R$ 700 mil, ‘mediante pagamentos suspeitos em supermercados, hotéis, oficinas mecânicas, lojas de pneus, postos de combustíveis, restaurantes, transporte de passageiros e de cargas perigosas’.
A decisão, da 5.ª Vara Criminal, acolheu representação da Polícia Federal, com parecer favorável da Procuradoria da República. Os três já estavam presos desde o dia 8, mas em regime temporário por cinco dias, quando a PF deflagrou a operação “Corrente do Bem”.
Segundo a PF, os suspeitos estão recolhidos na cadeia pública de Santa Fé do Sul (SP).
A Corrente do Bem atribui a um ex-diretor administrativo da unidade do hospital em Jales, R.M.D., de 33 anos, e a outros dois ex-funcionários da administração, G.V.B., de 29 anos, e L.S S, de 30, um esquema de desvios de recursos do hospital “em benefício próprio”. Segundo a PF, os três foram “demitidos anteriormente por justa causa”.
A polícia informou que desde o início das investigações teve o apoio da direção do Hospital de Câncer de Barretos, que realizou auditoria interna. A investigação foi batizada “Corrente do Bem” em alusão ao fato de o Hospital de Câncer de Barretos ser mantido em grande parte com doações da sociedade.
Os ex-funcionários presos agora em regime preventivo, ou seja, por tempo indeterminado, deverão ser processados por estelionato e associação criminosa.
Na terça-feira, quando a PF deflagrou Corrente do Bem, o Hospital de Câncer de Barretos divulgou comunicado. Segundo a entidade, todas as informações que estão sendo colhidas na auditoria interna são à Polícia Federal. “Continuamos colaborando com as autoridades para o esclarecimento dos fatos”, diz a nota.
// Agência BR
Aqueles que contribuem com doações agora ficarão receosos em fazê-lo e os ladrões mal sabem que um dia poderão precisar de atendimento do hospital.
Dois pontos são de suma importancia.
1- Sejam condenados de acordo com a gravidade do crime que cometeram, se provada a ação criminosa.
2- Sejam leiloados os bens de cada um, até que o montante desviado seja devolvido e, claro, com juros inerentes.
Poderia citar mais um ponto, mas nossa justiça não contempla, que respondessem por possíveis falecimentos e/ou agravamentos, comprovadamente ligados aos desvios.