Duas das escolas mais caras e tradicionais de São Paulo estão passando por um momento delicado: o Colégio Bandeirantes e o Vértice registraram três casos de suicídio de alunos do ensino médio.
O primeiro ocorreu no Vértice em 2017, já os outros dois aconteceram no Colégio Bandeirantes em um intervalo de 10 dias. Segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, os alunos se mataram em casa e no intervalo.
O intrigante é que os dois casos do Bandeirantes têm perfis diferentes, um indica premeditação, já o outro se enquadra como ato impulsivo. Tratam-se de estudantes diferentes do ensino médio e que não eram amigos.
Ao ganhar as redes sociais, a notícia foi recebida com alarmismo e surgiram informações não confirmadas de situações envolvendo outras escolas da capital paulista. Além disso, uma nota enviada pelo Colégio Bandeirantes aos pais dos alunos mortos acabou vazando na internet, reforçando o descontrole dos fatos.
Na tentativa de buscar respostas para os suicídios, professores de ambas instituições constataram uma reclamação em comum entre os alunos: a de que não são ouvidos. Ou mais, de que não podem sofrer por serem ricos.
Falando ao Estadão, a psicóloga Karina Okajima Fukumitsu, especializada no processo de luto por suicídio, chama a atenção para um importante debate: a abertura de diálogo, ainda mais se tratando de jovens e adolescentes.
Ou seja, é imprescindível pensar a educação com um viés humanizado, levando em consideração o que se passa na cabeça dos alunos. “O suicídio é um ato de comunicação. A pessoa comunica em morte o que ela não consegue comunicar em vida”, constata.
No Brasil, o suicídio é a quarta causa de morte mais comum entre jovens de 15 a 29 anos. Desde 2002, os óbitos causados por esta prática cresceu 10%. Para especialistas, os principais motivos são a depressão, abuso de drogas e álcool, além da violência doméstica e do bullying, intensificados no ambiente escolar.
“Pessoas que seguem qualquer padrão considerado pela maioria da sociedade como desviante, seja o tênis diferente, a cor da pele, o peso, o cabelo ou a orientação de gênero, são hostilizadas continuamente e entram em sofrimento psíquico”, relata para a BBC Estelita, professor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, ligado à Fiocruz.
Ciberia // Hypeness
É claro, tá tudo uma zona, não se respeita os pais, professor, autoridade, não sabem nem mesmo se é homem ou mulher, qualquer lugar que você vá encontra-se na rua menininhas novinhas com outras menininhas, o mesmo entre menininhos, já provaram de tudo com 12, 13 anos, a vida não tem sentido algum para esses infelizes … E eu sou um louco aqui comentando tudo isso , falta de vergonha na cara, religião e educação em casa, os valores perdidos.
Perfeito Jair!!!
Isso tudo mesmo….
Se voce esta perdido, leia livros de filosofia, lá estão todas as respostas que voce procura. Então voce poderá confiar em uma pessoa, em você mesmo.
“A pessoa comunica em morte o que ela não consegue comunicar em vida”, afirmação incrível, inquietante. Nosso dever sagrado é acolher, ouvir, declarar amor, pois os adolescentes impactam mais que os adultos, com tanta notícia cruel. A frustração dos parentes é incomensurável! Haja paciência para com os jovens teimosos!!!