Probabilidade de um supervulcão destruir um país inteiro ainda neste século é de 10%

Jon Sullivan / Wikimedia

A lagoa de Morning Glory, no Parque Nacional de Yellowstone, EUA. Erupções de água quente à superfície são indícios da enorme câmara de magma no subsolo

A lagoa de Morning Glory, no Parque Nacional de Yellowstone, EUA. Erupções de água quente à superfície são indícios da enorme câmara de magma no subsolo

Nos Estados Unidos, especificamente no Parque Nacional de Yellowstone, em Wyoming, há um supervulcão capaz de destruir todo o país, segundo afirmam alguns especialistas. Como este vulcão, há muitos pelo planeta. E podem entrar em erupção ainda este século.

Um dos nomes que mais tem alertado para a possível erupção de um supervulcão é Michio Kaku, um conhecido cientista em Física Teórica, com uma vasta obra publicada, onde se inclui “Mundos Paralelos” ou mais recentemente “O Futuro da Mente”.

O físico é conhecido pela sua capacidade de transformar temas científicos para que possam ser compreendidos por todos.

Depois de ter dado uma “mãozinha” a uma teoria, a Teoria das Cordas, que acabou ajudando na explicação da Teoria de Tudo – que já tinha sido investigada até por Albert Einstein -, o professor se pronunciou agora sobre a possível erupção de um vulcão ainda este século.

À Fox News, Michio Kaku disse que “é mais provável que aconteça uma categoria 7 do que 8 – a maior. Nos próximos 100 anos, há 10% de possibilidade de erupção de um supervulcão com categoria 7”.

Mas o físico pediu “calma” às pessoas que temeram pela sua vida, especialmente os americanos que enfrentaram o medo do Yellowstone: “Não entrem em pânico, não estamos à espera que aconteça durante o nosso tempo de vida“, pede o físico.

A última erupção, que aconteceu há 70 mil anos, no Lago Toba, na Ilha de Sumatra, na Indonésia, alcançou ainda o oeste do continente americano e o cobriu com cinzas tóxicas.

Como o vulcão americano, há muitos outros – Caldeira de Valles, no México, Lago Taupo, na Nova Zelândia, Caldeira do Ngorongoro, na Tanzânia, são alguns exemplos –, mas Kaku alertou que a atividade do Supervulcão pode estar crescendo e que, caso entre em erupção, pode acabar com o território americano.

O Yellowstone é considerado um supervulcão porque uma erupção poderia durar semanas e os efeitos teriam consequências dramáticas para todo o planeta, da morte de milhões de pessoas à extinção em massa de plantas e animais.

Michio Kaku reconheceu ainda que “a quantidade de lava que há no supervulcão é duas vezes superior à que os cientistas julgavam ao início”, mas à Fox News adiantou que, mesmo que entre em erupção, pode ser “uma pequena quantidade”, ainda que este seja um supervulcão, com uma potência 100 vezes superior à de um vulcão normal.

// ZAP

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