Especialistas em terremotos informam que a atividade sísmica começou na área no dia 8 de fevereiro, mas desde o dia 15 que tem acelerado e aumentado de magnitude, o que pode colocar o supervulcão em risco de erupção.
Entre 8 e 18 de fevereiro, na zona localizada a 13 quilômetros a noroeste da localidade de West Yellowstone, foram registrados mais de 200 tremores. Os especialistas assinalaram que ocorreram também outros movimentos, mas muito leves para serem detectados.
Segundo os especialistas, entre junho e setembro de 2017 mais de 2.400 terremotos ocorreram na região. Esta onda de tremores atual pode ser a continuação. Até o momento, o maior tremor foi de 2.9 na Escala Richter. Todos os sismos foram detectados a 8 quilômetros de profundidade, mas nenhum deles foi sentido pela população, cita a RT.
Os especialistas lembram que esta não é a primeira onda sísmica no local, e que nenhuma das anteriores despertou atividade vulcânica.
Tanto os outros eventos, como o atual, assinala o Serviço Geológico dos EUA, “refletem a geologia da região, que contém inúmeras falhas e fluídos que estão constantemente em movimento debaixo da superfície”. Os especialistas realçam, no entanto, que “a atividade sísmica atual é relativamente débil“.
O supervulcão do Parque Nacional de Yellowstone entra em erupção a cada 600 mil anos e sua potência pode superar até 100 vezes a de vulcões normais. Uma das maiores ameaças da eventual erupção seria a criação de um prolongado inverno vulcânico global.
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