Uma pesquisa publicada pela revista Journal of The American Heart Association revela que amamentar não traz benefícios apenas à vida do bebê. Também é bom para o coração da mãe.
Além de reduzir a probabilidade de a mãe ter câncer de mama ou dos ovários, diabetes e artrites, o estudo mostra que amamentar reduz ainda o risco de ataques cardíacos e de ataques vasculares cerebrais (AVC). Mesmo oito anos depois de terem dado à luz.
Para provar essa teoria, um grupo de cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, se uniram a cientistas da Academia Chinesa de Ciências Médicas e analisaram dados de mais de 290 mil mulheres na China.
As mulheres que participaram no estudo tinham idades entre os 30 e os 79 anos e cederam informações como o número de filhos e o tempo de amamentação. Além disso, os pesquisadores consideraram ainda fatores como a pressão sanguínea, obesidade, diabetes e se a mulher é ou já foi fumadora.
Nos resultados do estudo, os cientistas perceberam que, em comparação com mulheres que não amamentaram, as mães que o fizeram registaram 9% menos chances de ter um enfarte e 8% menos de hipótese de sofrer um AVC.
Além disso, os cientistas provaram ainda que amamentar tem benefícios acumulados: para as mães que deram de mamar até aos dois anos da criança, esses números sobem para 18% e 17%, respetivamente.
A cada seis meses de amamentação a partir desse marco, o risco de vir a ter um desses problemas era reduzido de 4 – para o enfarte – a 3 – para o AVC – pontos percentuais.
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