Novas imagens sugerem que o asteroide 3200 Phaethon é consideravelmente maior do que tinha se pensado anteriormente, ocupando o segundo lugar no ranking dos asteroides potencialmente perigosos para o planeta.
Apesar das novas informações serem preocupantes, não há razão para entrar em pânico (ainda): o asteroide não deve nos visitar nos próximos 400 anos.
Apesar disso, as novas observações da NASA vão ajudar os cientistas a compreender mais sobre a natureza do 3200 Phaethon e qual o seu potencial de impacto se entrar em rota de colisão com a Terra.
Novas medições foram feitas a partir do Arecibo Observatory Planetary Radar, em Porto Rico, e concluíram que o diâmetro do asteroide tem, afinal 5,8 quilômetros, cerca de um quilômetro a mais do que os especialistas pensavam inicialmente.
“As novas observações mostram que o Phaethon pode ter uma forma similar ao Bennu. No entanto, dentro do Phaethon cabiam mil Bennus“, explica Patrick Taylor, um dos cientistas.
As novas imagem têm uma resolução suficientemente alta para converter 75 metros para um único pixel. Além disso, revelam também uma característica escura e circular perto de um dos polos do asteroide.
Os cientistas acreditam que isso poderia ser uma cratera ou uma depressão na rocha, o que impede que o raio do radar do Observatório reflita de volta para a Terra. Outra depressão foi encontrada perto do equador da rocha espacial.
Para ser qualificado como objeto potencialmente perigoso, as rochas espaciais têm que atingir um determinado tamanho e suas órbitas têm que levá-las suficientemente perto da Terra, mesmo que seja pouco provável que colidam com o planeta num futuro próximo.
Em outras palavras, o “potencialmente” tem tanto peso como o “perigoso”. Isso significa que, por enquanto, não há razão para pânico; especialmente com um objeto como o 3200 Phaethon, que tem movimentos estáveis que podem ser previstos centenas de anos antes.
Ciberia // ZAP