Um asteroide com cerca de 5 quilômetros de extensão vai passar “de raspão” na Terra no dia 16 de dezembro. A NASA destaca que não há motivo para pânico.
O asteroide 3200 Phaeton vai passar a cerca de 10 milhões de quilômetros do nosso planeta. Segundo o IFLScience, em escala astronômica a distância é relativamente curta, mas 26 vezes maior que a distância entre a Terra e a Lua.
De acordo com a NASA, não há motivo para alarme, dado que é extremamente improvável que a passagem do Phaeton cause qualquer tipo de dano ao planeta Terra.
Os cientistas estão convencidos de que o asteroide Phaeton é o responsável pela chuva de meteoros das Gemínidas, observada todos os anos nos dias 13 e 14 de dezembro.
Apesar de a órbita do Phaeton ser muito semelhante à dos meteoros das Gemínidas, as chuvas de meteoros são provocadas, geralmente, por cometas – o que não é o caso de Phaeton. A hipótese é de que o Phaeton esteja literalmente se partindo aos poucos, fazendo com que apresente uma atividade muito idêntica à dos cometas.
A passagem do asteroide vai permitir observações precisas a partir dos observatórios de Arecibo, em Porto Rico, e Goldstone, na Califórnia. A agência especial afirma, em comunicado, que “as imagens serão excelentes para obter um modelo detalhado em 3D”.
A aparição deste ano será a mais próxima da Terra desde a descoberta do Phaeton, diz a NASA. A última passagem próxima da Terra ocorreu em 2007.
De acordo com os cálculos da NASA, o asteroide Phaeton voltará a se aproximar da Terra em 2050 e, em 14 de dezembro de 2093, passará apenas a 1,9 milhões de quilômetros do nosso planeta – o que não significa, porém, que seremos atingidos, garante a NASA.
Devido à trajetória, o asteroide é classificado pelos astrônomos como o terceiro maior Asteroide Possivelmente Danoso (PHA) identificado. Os outros dois são o asteroide 53319 1999 JM8, com cerca de 7 km de extensão, e o 4183 Cuno, cerca de 5,6 km.
Ciberia // ZAP