Por mais dividido e polarizado que o mundo possa parecer hoje, alguns anseios essenciais e determinações para o futuro escapam de qualquer polêmica ou debate – ou alguém pode discordar que o mundo só será um lugar melhor amanhã se acabarmos com a pobreza e com a fome? Se todos tiverem acesso à educação e à saúde de qualidade?
Superando apelos fanáticos ou irracionais, focando no conhecimento científico e em princípios nobres como a igualdade e a liberdade, a Assembleia Geral das Nações Unidas determinou 17 objetivos globais a serem alcançados, a fim de estabelecer uma realidade nova – e melhor – sobre nossos maiores e mais urgentes dilemas, como a pobreza, a fome, a saúde, a igualdade de gênero, a educação, o aquecimento global, a urbanização, o meio ambiente, o acesso à água e ao saneamento básico para todos, a energia e a justiça social.
Esses 17 objetivos são chamados de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da ONU, estabelecidos em 2015 para serem atingidos até 2030 – como parte dos programas e ações da Resolução 70/1 da ONU: “Transformando o nosso mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, também conhecida como Agenda 2030, que visa nortear os países ao desenvolvimento sustentável.
Em 2017, uma nova resolução determinou alvos e caminhos mais específicos e “realizáveis” para tais objetivos, incluindo indicadores capazes de medir o progresso na direção de suas realizações.
De forma resumida, os objetivos traçados pela ONU em parceria com os governos dos países membros são um “chamado universal para ação contra a pobreza, proteção do planeta e para garantir que todas as pessoas tenham paz e prosperidade”.
Então, quais são esses Objetivos de Desenvolvimento Sustentável?
- Erradicação da pobreza – acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;
- Fome zero e agricultura sustentável – erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável;
- Saúde e bem-estar – garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar de todos, em todas as idades;
- Educação de qualidade – garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizado ao longo da vida para todos;
- Igualdade de gênero – alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres;
- Água potável e saneamento – garantir a disponibilidade e a gestão sustentável de água potável e do saneamento para todos;
- Energia limpa e acessível – garantir o acesso a fontes de energia viáveis, sustentáveis e modernas para todos;
- Trabalho decente e crescimento econômico – promover o crescimento econômico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todos;
- Indústria, inovação e infraestrutura – construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação;
- Redução das desigualdades – reduzir a desigualdade no interior dos países e entre países;
- Cidades e comunidades sustentáveis – tornar as cidades e as comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis;
- Consumo e produção responsáveis – garantir padrões de consumo e de produção sustentáveis, reduzindo desperdício e usando recursos naturais com eficiência;
- Ação contra a mudança global do clima – adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos;
- Vida na água – conservar e usar de forma sustentável os oceanos, mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;
- Vida terrestre – proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda da biodiversidade;
- Paz, justiça e instituições eficazes – promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas a todos os níveis;
- Parcerias e meios de implementação – reforçar os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.
Cada ODS possui uma lista de “metas” desdobradas a partir de suas determinações gerais, com indicadores capazes de medir o avanço de cada tema – que pode ser considerado em dimensões múltiplas, como no âmbito de uma nação, de uma região e também de uma empresa.
É papel de cada um, além de buscar agir de acordo com esses objetivos, acompanhar empresas que atuem de forma a colaborar com o desenvolvimento sustentável.
Um exemplo simples de como alguns ODSs estão próximos ao âmbito empresarial e de como as empresas podem colaborar com esses, é o ODS 7 – garantir o acesso a fontes de energia viáveis, sustentáveis e modernas para todos.
Por se tratar de elemento vital para o desenvolvimento da vida moderna – e também por historicamente ser uma das indústrias mais poluentes do planeta – a busca por fontes alternativas de energia e seu consumo consciente é um assunto urgente para toda e qualquer empresa hoje.
Decisões como optar por fontes mais limpas de energia e reduzir seu consumo colaboram para promover a prosperidade sustentável, o bem-estar de todos e a proteção coletiva ao meio ambiente.
Nesse ponto, como uma das maiores companhias de energia no mundo, a Raízen assume a vanguarda do tema e entende sua responsabilidade com a transição energética, se comprometendo a entregar a energia de hoje e de amanhã.
A companhia é referência na produção de biocombustível, como o etanol, é a maior produtora de bioeletricidade a partir da cana-de-açúcar no país, colaborando com um GRID nacional mais limpo, e é a única empresa do mundo a produzir Etanol de Segunda Geração em escala comercial a partir dos resíduos da cana.
Assegurando seu comprometimento com o desenvolvimento sustentável, a Raízen assumiu compromissos públicos sobre 6 temas que colaboram com o atingimento dos ODS até 2030: mudanças climáticas e transição energética, gestão hídrica, uso da terra, cana-de-açúcar sustentável, direitos humanos e ética e compliance.
No tema de gestão hídrica, nos últimos oito anos, a empresa reduziu em 50% o consumo total de água, economizando o equivalente a 4,5 bilhões de litros se comparado à safra anterior. Trata-se de um volume equivalente a 1.819 piscinas olímpicas, ou ao consumo anual de uma cidade com 113 mil habitantes.
Da mesma forma, devido às melhores práticas de produção, como a colheita mecanizada (que representa 99% da produção da empresa e que promovem um melhor aproveitamento da terra) e a promoção da economia circular através da reutilização de resíduos – como a utilização do bagaço para produção de energia e a aplicação de resíduos industriais no campo – os produtos derivados da cana-de-açúcar apresentam uma baixa pegada de carbono.
Ainda assim, nos comprometemos em reduzir ainda mais os índices de emissões até 2030, com o compromisso de reduzir em 10% a pegada de carbono do etanol e do açúcar.
Acompanhando a transição energética, a Raízen tem diversificado seu portfólio de renováveis, através do investimento em tecnologias e práticas de reúso dos subprodutos da cana-de-açúcar, o que pode ser visto na produção de biogás, E2G, bioeletricidade e pellets.
A Raízen aponta o futuro – e para o futuro. É esse o caminho para se chegar ao mundo melhor projetado pelas Nações Unidas para 2030, e é assim que ele deve ser: sustentável, como um dos tantos caminhos apresentados pelos ODSs para um mundo melhor, mais saudável, livre da pobreza, mais igualitário e com maior qualidade de vida para todos.
// Hypeness