Uma pequena diferença de três pontos percentuais separa a candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, de seu rival republicano, Donald Trump, segundo a última pesquisa divulgada nessa quinta-feira (3) pelo jornal New York Times e a emissora de televisão CBS.
O resultado do levantamento, feito depois dos novos anúncios do FBI (a polícia federal dos EUA) sobre os e-mails de Hillary, tem uma diferença igual à margem de erro, o que demonstra o quão apertada está a corrida eleitoral para a Casa Branca.
A pesquisa dá a ex-secretária de Estado 45% das preferências de voto e 42% para Trump. Além disso, 9% das referências estão divididas entre o candidato libertário Gary Johnson e a candidata verde Jill Stein, enquanto o restante corresponde aos indecisos.
Há duas semanas, uma pesquisa parecida feita por esses mesmos meios de comunicação, pouco depois do segundo debate entre Hillary e Trump, dava uma diferença de nove pontos percentuais em favor da candidata democrata.
O resultado de hoje é parecido com o de outra pesquisa do início de outubro (45% para Hillary e 41% para Trump), enquanto a pesquisa de setembro desses mesmos meios de comunicação dava um empate de 42% entre os dois candidatos. A última pesquisa foi realizada entre 28 de outubro e 1º de novembro com 1.561 pessoas em nível nacional, 1.333 delas inscritas no censo eleitoral.
A data de início das entrevistas coincidiu com o dia em que o FBI anunciou que tinha aberto novas investigações sobre o caso do servidor de e-mail privado que Hillary utilizou quando era secretária de Estado. Ao serem consultados sobre essa questão, 62% dos entrevistados consideraram que essas novas revelações não influenciaram sua preferência eleitoral.
Em contraste, 59% dos entrevistados afirmaram que as acusações sobre abusos sexuais que recaíram sobre Trump nas últimas semanas não representavam uma diferença. Durante a pesquisa, um de cada cinco eleitores potenciais disse que já tinha emitido seu voto através da votação antecipada.
// Agência BR