Eduarda Rossi, 14 anos, e Lara Prado, 13 anos, duas estudantes do 9º ano do ensino fundamental, criaram um aplicativo para ajudar mulheres que estiverem vivendo situação de assédio sexual.
O projeto chamado SOS People tem como lema “Ser Omisso Não Salva as Pessoas”, funciona como uma sirene e um rastreador. O funcionamento é simples, através do clique de um botão, o celular dispara um alerta sonoro e avisa pessoas cadastradas enviando a localização em tempo real.
O aplicativo ainda é um protótipo e surgiu através de um trabalho escolar no Colégio Positivo, em Curitiba, com ajuda da orientadora Claudia Morgenstern, professora das alunas, e de um profissional de TI e desenvolvedor de aplicativos.
“Não costumamos andar de ônibus e nunca fomos assediadas, mas descobrimos que a situação é muito mais comum do que imaginávamos, pois apenas 1% das vítimas denunciam”, afirmaram as garotas à Gazeta do Povo.
“Se a pessoa está em um lugar escuro, está sozinha ou com medo, vai uma mensagem silenciosa, sem alarme, também para os contatos cadastrados”, contou Eduarda ao Tribuna.
O SOS People ainda é um protótipo e agora terá o apoio da Positivo Informática para desenvolver e aperfeiçoar o serviço para disponibilizá-la. As adolescentes vão se inscrever para participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia da Universidade de São Paulo.
A intenção é colocar o aplicativo à disposição para download gratuito e cobrar uma taxa de aluguel do botão, ou parcelamento. Diferencial do aplicativo, o botão é importado e custa em torno de 80 dólares (cerca de R$ 260).
A ideia das estudantes é fracionar esse valor. Para isso, o projeto busca patrocinadores.
Ciberia // Hypeness