Pedro Bolle / USP Imagens
Um novo leilão de áreas do pré-sal garantiu, nesta quinta-feira (7), uma arrecadação de R$ 3,15 bilhões ao governo federal. Até 75% da produção para a União e a derrota da Petrobras foram os pontos altos da disputa.
A estatal foi superada por empresas estrangeiras em duas áreas. No entanto, a Petrobras exerceu o direito de preferência, garantido por lei, e entrou nos consórcios vencedores com participação de 30%.
Apesar de terem sido ofertados quatro blocos pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), apenas três deles foram arrematados.
O bloco Uirapuru foi disputado por quatro consórcios, Três Marias por dois grupos, e Dois Irmãos teve apenas uma oferta, liderada pela própria Petrobras, que arrematou o bloco pelo preço mínimo fixado pelo edital do leilão. Entretanto, o bloco Itaimbezinho, o menos valioso na disputa, não teve nenhum interessado.
A estimativa da ANP é de que os blocos arrematados devem gerar R$ 738 milhões em investimentos.
Além da Petrobras, os consórcios vencedores são formados pelas estrangeiras Statoil, ExxonMobil, Petrogal, BP Energy, Shell e Chevron.
Segundo o G1, este foi o terceiro leilão do pré-sal sob o regime de partilha de produção. Neste modelo, as empresas vencedoras são as que oferecem ao governo o maior percentual de óleo excedente da futura produção. Esse excedente é o volume de petróleo ou gás que resta após o desconto dos custos da exploração e investimentos.
Ciberia // G1
