O Ministério da Saúde liberou nesta terça-feira (10) R$ 33 milhões para ampliar e qualificar o atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em 155 municípios do país. Os recursos anuais serão destinados a novos serviços habilitados, que ainda não recebiam custeio federal, e serviços que já contam com verbas federais.
Com o dinheiro, será possível a compra de 148 ambulâncias, oito motolâncias, dois aeromédicos, uma ambulancha e sete centrais de regulação.
O anúncio foi feito em Brasília pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, que destacou que a habilitação de outros 85 serviços está em andamento no ministério. “São serviços que estão sendo implantados pelos municípios e que também passarão a ter financiamento”, disse.
“Antes, os municípios tinham tudo pronto e não recebiam porque não havia disponibilidade orçamentária, ficamos anos com os serviços funcionando sem dinheiro do governo federal”, completou, contando que muitos recursos estão sendo deslocados da economia de R$ 4 bilhões feita pelo ministério.
O Samu funciona 24 horas por dia para socorrer rapidamente pacientes com necessidade de serem levados a unidades que prestam serviços de urgência e emergência. O acionamento do Samu é feito por uma central de regulação, por meio do número 192.
Renovação da frota
Na última semana, o governo federal entregou 225 novas ambulâncias para renovar a frota do Samu em todo o país; 340 veículos já haviam sido entregues no início do ano.
A meta do Ministério da Saúde é renovar 57% da frota, entregando 2.249 ambulâncias para ampliação e renovação até 2018. Além das que foram disponibilizadas este ano, mais 1,5 mil já estão sendo licitadas.
Atualmente, o Samu atende em 3.514 municípios, cobrindo 81,8% da população brasileira. O governo federal investe R$ 1,1 bilhão no serviço, anualmente.
Nos próximos meses, 402 ambulâncias serão entregues para 134 municípios que ainda não possuem o Samu. Segundo o Ministério da Saúde, com a expansão, a cobertura da população chegará a 84,1%, ou seja, 173 milhões de pessoas em todo o país.
O governo federal é responsável por 50% dos recursos para o Samu; o restante é dividido entre estados e municípios.
Ciberia // Agência Brasil