Vários meios de comunicação deram notícias nos últimos dias sobre várias descobertas para lutar contra esse mal.
Avanços científicos recentes não só nos põem mais próximos de curar o alcoolismo, como de possuir métodos para evitar que qualquer ser humano dependa do álcool. Assim, dentro de pouco tempo poderia estar disponível nas farmácias um medicamento capaz de curar esse mal.
O tratamento se baseia na grelina, o hormônio da fome, que também é responsável pela dependência do álcool.
O remédio desenvolvido por Serguéi Eresko, da Universidade Estatal de Veliki Nóvgorod, reduz os níveis da substância e, portanto, inibe o vício fisiológico.
A relação entre o alcoolismo e o sistema hormonal é estudado há muito tempo. Por exemplo, especialistas canadenses se propuseram tratar a dependência do álcool com tandospirona, um antidepressivo que atua juntamente aos receptores de serotonina.
Como resultado, o hormônio da felicidade elimina a inquietude que surge ao deixar de beber as bebidas alcoólicas por longos períodos de consumo excessivo.
No entanto, a solução proposta por Serguéi é verdadeiramente inovadora porque não combate a síndrome de abstinência, mas atua diretamente contra o hormônio responsável pela necessidade de ingerir álcool.
Outros pesquisadores descobriram que as mutações de cinco genes mostram que o ser humano tem pior resistência a grande doses de álcool com o tempo, como indica um estudo recentemente publicado na revista Nature Ecology & Evolution.
Kelsey Elizabeth Johnson e Benjamin F. Voight, da Universidade da Pensilvânia, descobriram que a própria evolução provoca que os seres humanos aguentem pior a ingestão de grandes quantidades de álcool.
Ciberia // ZAP