Na cidade de Sertãozinho, no interior de São Paulo, um jardim do tamanho de um campo de futebol conta com mais de 300 variedades de ervas medicinais. As plantas estão distribuídas em 12 canteiros em forma de mandalas, cada um dedicado a uma parte do corpo humano.
O cultivo teve início em 1996, com o trabalho da terapeuta Marlei Balbo. De lá para cá, o projeto cresceu e hoje conta com um time de funcionários dedicados à sua manutenção.
As ervas e flores colhidas no jardim são usadas em tratamentos na Associação Civil Ponte Para Luz. A organização, administrada por Marlei, oferece terapias alternativas a moradores da periferia de Ribeirão Preto. Os pacientes também recebem semanalmente parte da colheita do espaço como doação.
O local, apelidado de Jardim da Paz, conta ainda com uma farmácia de manipulação de fitoterápicos e um herbário, além de possuir seu próprio sistema de compostagem para evitar a geração de resíduos.
Os canteiros são distribuídos de acordo com as partes do corpo humano a que estão relacionados. Assim, há áreas dedicadas a ervas para trato do sistema reprodutor, digestivo, urinário, circulatório, respiratório, endócrino, nervoso central e periférico, ósseo, imunológico, locomotor e muscular.
É praticamente uma farmácia natural.
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