A ex-presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), criticou, no sábado (13), a perseguição midiática promovida pelas Organizações Globo a ela e ao ex-presidente Lula (PT) em sua cobertura diária.
De acordo com a ex-governante, o “jornalismo de guerra” promovido contra os ex-presidentes “fere de morte a liberdade de imprensa”, uma vez que não respeita a diversidade de opinião e a Justiça.
“Fazem verdadeiros linchamentos, tentando destruir a biografia e a imagem de cidadãos e cidadãs. Nesse processo, julgam sem toga e promulgam sentenças sem direito de defesa”, disse Dilma em nota publicada em seu site oficial.
Neste sentido, a petista argumentou que a Rede Globo busca construir uma espécie de poder Judiciário por meio de seus formadores de opinião, sem quaisquer garantias da Justiça ou base no Estado Democrático de Direito.
No texto, Dilma também defendeu que o objetivo por trás da cobertura do Grupo Globo — maior conglomerado de mídias da América Latina — é um controle ainda maior dos meios de comunicação, “para impor um pensamento único: o seu”.
A ex-presidente, afastada há um ano por um processo de impeachment, concluiu dizendo que não se curvará à intimidação. “Não vou me curvar diante dessas ameaças e muito menos do jornalismo de guerra praticado pela Globo. Nem a tortura me amedrontou“, acrescenta.
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