O embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, está desaparecido desde segunda-feira (26).
Segundo a Polícia Civil, ele foi visto pela última vez em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e o Setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) instaurou procedimento para apurar o desaparecimento.
“Conforme informações preliminares, ele teria sido visto pela última vez na noite da última segunda-feira, 26 de dezembro”, informa a nota da Polícia.
Kyriakos Amiridis, 59 anos, assumiu a Embaixada em Brasília em janeiro deste ano. Mora em Brasília e passava férias no Rio de Janeiro, onde foi cônsul-geral de 2001 a 2004.
A Polícia pede que quem tiver informação que auxilie na localização entre em contato pelos telefones (21) 2334-8823 e 2334-8835 ou pelo chat da Polícia Civil.
O Consulado da Grécia no Rio de Janeiro disse que a embaixada em Brasília iria se pronunciar a respeito do desaparecimento, mas, procurada, a embaixada informou apenas que Amiridis está de férias.
Corpo carbonizado encontrado
Essa sexta-feira (30), a Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que a placa do carro carbonizado, encontrado na tarde de hoje (29), embaixo de um viaduto do Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu, é a mesma do veículo dirigido pelo embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis. Dentro do carro, foi encontrado um corpo carbonizado.
O delegado Evaristo Pontes, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), também confirmou que o modelo do veículo era o mesmo dirigido pelo diplomata, mas ressaltou que só exames de perícia poderão apontar a identidade do corpo.
“Não posso confirmar que era o veículo do embaixador, pois o carro estava queimado. Eu posso confirmar que tem as mesmas características, que era o mesmo modelo e ostentava uma placa igual à do carro alugado pelo embaixador. Agora, nós vamos fazer as perícias técnicas para saber se o corpo era o do embaixador”, disse Pontes.
O diplomata está desaparecido desde a última segunda-feira (26), quando saiu da casa da família de sua esposa, que é brasileira, no município de Nova Iguaçu. Amiridis mora em Brasília e passava férias no Rio de Janeiro, onde foi cônsul-geral de 2001 a 2004.
O delegado da DHBF disse que espera chegar a conclusões sobre o caso ainda nesta sexta-feira (30): “Eu já tenho uma hipótese sobre o caso, mas prefiro não falar ainda”.