O Brasil registrou 11.946 casos confirmados de coronavírus e 323 mortes ligadas à covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) nesta segunda-feira (05/10).
O balanço eleva o total de infectados para 4.927.235, enquanto o total de óbitos chega a 146.675. O Conass não divulga número de recuperados.
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais de casos e mortes devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. As cifras reportadas no fim de semana e na segunda-feira também costumam ser mais baixas, já que equipes responsáveis pela notificação funcionam em escala reduzida.
São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 1.004.579 casos e 36.220 mortes. O total de infectados no território paulista supera o dos registrados em praticamente todos os países do mundo, exceto Estados Unidos (7,4 milhões), Índia (6,6 milhões) e Rússia (1,2 milhão). A Bahia é o segundo estado brasileiro com maior número de casos, somando 316.005, seguida de Minas Gerais (308.466), Rio de Janeiro (273.338), Ceará (243.106) e Pará (234.129).
Já em número de mortos, o Rio é o segundo estado com mais vítimas, somando 18.780 óbitos. Em seguida vêm Ceará (9.056), Pernambuco (8.340), Minas Gerais (7.656), Bahia (6.953) e Pará (6.606).
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 69,8 no Brasil, uma das mais altas do mundo – só fica abaixo dos índices registrados no Peru (101,94), Bélgica (88,11) e Bolívia (71,35), quando desconsiderados países nanicos como San Marino.
A cifra brasileira é bem mais alta que a registrada em países vizinhos como Argentina (47,24) e Uruguai (1,39), e também supera a dos EUA (64,10), nação mais atingida pela pandemia no planeta, e a do Reino Unido (63,83), país europeu com maior número de mortes.
Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam 7,3 milhões de casos, e da Índia, com 6,4 milhões. Mas é o segundo em número de mortos, depois dos EUA, onde morreram mais de 209 mil pessoas.
A Índia, que chegou a impor uma das maiores quarentenas do mundo no início da pandemia e depois flexibilizou as restrições, é a terceira nação com mais mortos e ultrapassou neste sábado a marca de 100 mil óbitos.
Ao todo, mais de 35 milhões de pessoas contraíram o coronavírus no mundo, enquanto mais de 1,03 milhão morreram em decorrência da doença, segundo contagem mantida pela Universidade Johns Hopkins.