Um dos grandes problemas com as missões espaciais é o alto custo que elas demandam. Geralmente, enviar uma nave ou uma sonda para o espaço custa caro, na casa dos milhões ou dos bilhões de dólares. Mas e se pudéssemos reutilizar naves, foguetes, sondas, etc, para fazer novas missões?
É exatamente isso que a SpaceX, a empresa espacial do bilionário Elon Musk, fez nesta semana.
A empresa lançou a CRS-13, a sua 13ª missão de reabastecimento, que está levando suprimentos para a Estação Espacial Internacional (ISS), reutilizando um foguete Falcon 9 e uma cápsula de carga Dragon lançados anteriormente, para reduzir custos da missão.
Segundo um comunicado à imprensa da SpaceX, o Falcon 9 foi utilizado na missão CRS-11, em junho deste ano, enquanto a cápsula Dragon foi utilizada em 2015, na missão CRS-6.
Em março deste ano, a empresa de Elon Musk reutilizou um foguete, mas essa era a única parte reciclada da missão. Esta é a primeira vez que a empresa utilizou um foguete reutilizado e uma cápsula reutilizada no mesmo lançamento.
A localização do lançamento também é significativa. A missão decolou do Launch Complex 40 na estação da Força Aérea dos EUA em Cabo Canaveral. Em 9 de setembro de 2016, este mesmo local presenciou a explosão de um foguete Falcon 9 da SpaceX. Esta é a primeira missão lançada a partir de lá desde o desastre.
A CRS-13 leva mais de 2.000 kg de carga para a ISS. Segundo o comunicado, carga é composta por suprimentos para a estação e equipamentos de pesquisa cruciais para as mais de 250 pesquisas científicas conduzidas na estação.
De acordo com o portal Futurism, entre os novos suprimentos, há sensores para monitorar a quantidade de lixo espacial que circunda a estação e para medir a quantidade de luz solar que atinge a Terra.
Após ficar cerca de um mês em órbita, a missão retornará com mais de 1.500 kg de materiais da estação espacial para a Terra.
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