Quando se trata de Donald Trump e músicas dos Aerosmith no mesmo comício, Steven Tyler é categórico. Esta já é a segunda vez que os advogados do vocalista advertem o presidente dos EUA para que não utilize músicas da banda sem autorização prévia.
“Livin’ on the Edge” ecoou em um comício de Donald Trump, na terça-feira (21), em Charleston, no estado de Virgínia Ocidental, e Steven Tyler não gostou.
Os advogados do vocalista dos Aerosmith enviaram uma carta para o gabinete da Casa Branca, exigindo que o presidente dos Estados Unidos pare de utilizar as canções da banda em suas atividades políticas.
Citado pelo The Guardian, o documento destaca que Donald Trump “cria a falsa impressão de que o nosso cliente deu seu consentimento para a utilização da música, ou sequer que apoia a presidência de Trump”.
Na carta se lê ainda que Donald Trump “não tem qualquer direito a usar o nome, imagem ou voz do nosso cliente, sem consentimento expresso escrito”, justificando que a utilização da canção provocou uma “confusão” que pode ser registrada “nas reações dos fãs do nosso cliente nas redes sociais”.
No Twitter, Steven Tyler explicou que “isso não é sobre Dems [Democratas] vs Repub [Republicanos]”, acrescentando que não deixa ninguém usar suas canções sem permissão. “Minha música é para causas e não campanhas políticas ou comícios. Proteger compositores é algo que tenho defendido até antes de a atual administração tomar posse. ‘Não’ é uma frase completa.”
Esta não é a primeira vez que Tyler pede a Trump para não usar músicas da sua banda. Em 2015, “Dream On” foi tocada durante a campanha eleitoral de Trump, o que também foi merecedor de uma carta para intimar sobre a violação de direitos autorais.
Na época, Trump retirou os vídeos nos quais se ouvia a canção e afirmou que Steven Tyler “teve mais publicidade pelo seu pedido do que nos últimos 10 anos. Bom para ele!”.
Ciberia // ZAP