A informação do óbito do músico foi dada à Associated Press esta quinta-feira (18) pelo agente do músico, Brian Bumbery. Horas depois, a mesma agência de notícias divulgou os resultados dos exames médicos.
Em declaração à Associated Press, o agente de Chris Cornell, Brian Bumbery, acrescentou que o músico morreu na quarta-feira (17) à noite, em Detroit. O vocalista teria morrido de “forma rápida e inesperada”, dizia a nota inicial.
Segundo o relatório do médico legista, Chris Cornell teria se suicidado, se enforcando em um quarto de hotel de Detroit após um concerto.
Apesar de o relatório completo da autópsia ainda não estar concluído, dois jornais de Detroit já citaram um porta-voz da polícia informando que Cornell foi encontrado com “uma faixa em volta do pescoço” no MGM Grand Detroit na noite de quarta-feira.
Um outro porta-voz da Polícia de Detroit, Michael Woody, disse à Associated Press que não poderia confirmar que Cornell morreu com uma faixa ao redor do pescoço.
Cornell, de 52 anos, acabara de se apresentar com os Soundgarden no Fox Theatre de Detroit. O músico era uma das figuras mais destacadas do grunge e dava voz aos temas das bandas dos Soundgarden e Audioslave.
Doze anos depois do último concerto, os Audioslave tinham voltado a se reunir em janeiro e atuaram em uma noite de protesto contra a tomada de posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A banda, que integra músicos dos Rage Against The Machine e dos Soundgarden, atuaram no Teragram Ballroom, em Los Angeles, em uma noite programada pelos Prophets of Rage e intitulada “Power to the people”.
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