O presidente dos EUA, Donald Trump, despediu Angella Reid do cargo de mordomo que desempenhava na Casa Branca desde 2011, sob a presidência de Barack Obama.
Segundo o Washington Post, Angella não só foi a primeira mulher a desempenhar esta função, como foi a segunda pessoa afroamericana no cargo.
“Deixamos Angella em bons termos e desejo a ela o melhor e, certamente, esperança para coisas grandes para o seu futuro. No entanto, não é incomum ter uma transição de funcionários quando uma nova administração entra. Não é nada mais do que isso”, afirmou Sarah Huckabee Sanders, secretária de imprensa da Casa Branca.
Apesar do título incomum, o “mordomo” supervisiona todas as atividades na Casa Branca e lida com todo o tipo de funções, desde a grande equipe de empregados, cozinheiras, floristas e eletricistas até tarefas fiscais, administrativas e pessoais.
Este trabalho inclui ainda a orientação sobre a mobília, arte e decoração da residência oficial do presidente dos EUA e tem, normalmente, uma longa durabilidade. Desde o início do século XX, houve apenas nove mordomos na Casa Branca.
As demissões repentinas dos funcionários permanentes da Casa Branca são muito raras. O último mordomo demitido deixou o cargo em 1993, quando a administração Clinton descobriu que o empregado tinha ligado para Barbara Bush, a mulher de George H. W. Bush e antiga primeira-dama dos EUA.
Angella Reid, que também trabalhou para a cadeia de hotéis The Ritz-Carlton, começou a trabalhar na Casa Branca em 2011 sob a presidência de Barack Obama. Substituiu o primeiro mordomo afro-americano, Stephen W. Rochon, quando ele foi transferido para o Departamento de Segurança Interna.
“Conhecendo Angella, duvido seriamente que ela tenha feito algo para causar isto. Ela trabalhou durante anos em hotéis e é definitivamente profissional. Mas não se pode agradar a todos”, adiantou o antecessor de Reid.
Até o momento, nem Reid, nem a Casa Branca divulgaram mais informações sobre as razões que levaram à demissão.
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