Dois chineses foram presos este sábado (14) na Turquia, acusados de participação no atentado ocorrido em uma boate de Istambul na noite de Ano Novo. O atentado, que foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico, deixou 39 mortos.
Os dois suspeitos, identificados como Omar Asim e Abuliezi Abuduhamiti, foram presos e acusados de integrar uma organização terrorista, de comprar armas de fogo sem autorizaçãoe “cumplicidade na morte de 39 pessoas” , informou a agência de notícias pró-governo Anatolia.
Durante a noite de Ano Novo, 39 pessoas, incluindo 27 estrangeiros (do Líbano, Arábia Saudita, Israel, Iraque e Marrocos) e 12 turcos foram mortos por um atirador na boate Reina, localizada às margens do Bósforo, no lado europeu de Istambul.
Segundo a agência, uma testemunha ocular em Konya, no sul do país, viu Asim na companhia do suposto assassino da boate, cuja nacionalidade não foi confirmada e que ainda está foragido, apesar da vasta operação de perseguição.
🆘‼️🔥 #Turkey: CCTV from the attacker at the entrance of the nightclub #Reina in #Istanbul. 39 dead and 65 injured. pic.twitter.com/mTnSMh6YA6
— Onlinemagazin (@OnlineMagazin) January 2, 2017
Na semana passada, o chefe do ministério turco das Relações Exteriores, Mevlüt Cavusoglu, anunciou que o responsável pelo atentado foi identificado, mas não revelou seu nome nem sua nacionalidade. No entanto, o vice-primeiro-ministro declarou que o suspeito era provavelmente de origem uigur, povo de origem turca, que habita parte da China.
Os uigures são uma maioria muçulmana de língua turca da região de Xinjiang, no noroeste da China, no passado chamada de Turquistão Oriental e atualmente sob tutela de Pequim.
// Agência BR / RFI