O Museu do Amanhã, localizado na Praça Mauá, zona portuária do Rio de Janeiro, concorre no próximo dia 16 à premiação internacional MIPIM (Mercado Internacional dos Profissionais Imobiliários), em Cannes, na França, na categoria Edifício Verde Mais Inovador.
Nesta quinta-feira (9), o ministro do Turismo, Marx Beltrão, visitou o local pela primeira vez. “Estou saindo daqui impressionado com a grandeza do museu, com o conceito do museu”., disse o ministro.
Beltrão destacou que o Brasil é o oitavo país do mundo em recursos culturais. Ele avaliou que as chances de o Museu do Amanhã sair vitorioso na premiação são muito boas.
“É um museu ecologicamente correto. Isso é um grande diferencial. Ele tem todo um conceito moderno, mas um conceito de sustentabilidade muito diferente de outros museus. Os benefícios do ponto de vista ecológico são fundamentais para que ele possa funcionar gastando pouca energia, com relação a seu sistema de refrigeração, o que torna mais barata sua manutenção”, disse Marx Beltrão.
“Aqui, não só conhecemos quem nós fomos, quem nós somos e quem queremos ser, a questão do amanhã. Mas há um conceito de modernidade, de tecnologia, de sustentabilidade que está impregnado aqui no museu”, acrescentou o ministro.
O Brasil disputa com projetos de Londres, no Reino Unido; Estocolmo, na Suécia; e Munique, na Alemanha.
“Tudo que se faz aqui, no museu, nós não fazemos pensando meramente no resultado eficaz daquilo que se implanta, mas de que forma sustentável nós podemos fazer aquilo acontecer”, explicou o diretor-executivo do Museu do Amanhã, Henrique Oliveira.
“Isso ocorre desde a limpeza dos vidros, feita com produtos biodegradáveis, até a limpeza de um espelho d’água, que usa cloração natural, para evitar o envolvimento de produtos químicos. A energia captada é solar”, acescentou.
Recentemente o museu ganhou o Selo LEED (Liderança em Energia e Projeto Ambiental, em português) série Ouro em termos de edificação, que comprova o grau de sustentabilidade no local.
O espanhol Santiago Calatrava é o arquiteto do Museu do Amanhã, cujos desenvolvedores são a prefeitura carioca e a Fundação Roberto Marinho.