Foi esse o tempo que um time internacional de pesquisadores deu para podermos salvar a Terra dos efeitos das mudanças climáticas: 10 anos. Ou seja, é pra já – literalmente.
Se uma década parece um longo período de tempo, para a ciência, 10 anos passam tão rápido quanto um instante, enquanto ainda debatemos lentamente os efeitos da emissão de gases poluentes, do aquecimento global e outros males provocados pela ação do homem.
A afirmação dos cientistas diz respeito ao Acordo de Paris, firmado 2015 e assinado em abril de 2017, entre 195 países, para reduzir o aquecimento global.
Se realmente o mundo quiser cumprir as metas apontadas no acordo, segundo a pesquisa, os próximos dez anos serão determinantes para manter o aquecimento abaixo de 1,5 graus – marca considerada segura.
E duas maneiras são apontadas: diminuindo drasticamente a emissão de gás carbônico pela ação humana, e restaurando florestas, oceanos, e ambientes naturais capazes absorver dióxido de carbono da atmosfera. Ou seja, cuidando do planeta.
As recomendações são que se reduza o uso de combustível fóssil dos 95% de consumo atuais para 25%, e que a destruição das florestas seja reduzida em 42% até o ano de 2100.
O uso de energias renováveis é parte determinante desse plano, que corre em urgência, feito uma bomba-relógio atada ao planeta – em que os ponteiros andam velozes.
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