A mais estranha e misteriosa estrela do Universo é conhecida por muitos nomes, mas um deles talvez tenha que ser retirado em breve: estrela da megaestrutura alienígena.
A estrela mais misteriosa do Universo tem ao seu redor nuvens de poeira que podem explicar suas variações de luminosidade, admitem cientistas, afastando a tese de que Tabby tem em sua volta uma estrutura extraterrestre gigante.
A tese, sustentada em 2015 por um astrônomo norte-americano, foi refutada por mais de 200 astrofísicos em um artigo divulgado nesta quinta-feira (4) na publicação da especialidade The Astrophysical Journal Letters.
Segundo o artigo, a poeira é a causa mais provável para as variações de luminosidade da estrela, que tem a designação científica de KIC 8462852.
Em outubro de 2015, o astrônomo Jason Wright, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, sugeriu que as variações de luz, repentinas e prolongadas, da Tabby eram causadas por uma esfera de Dyson, uma megaestrutura que orbitaria a estrela e seria capaz de capturar sua energia.
O físico britânico Freeman John Dyson teorizou a possibilidade de construção de uma estrutura tecnologicamente muito avançada, ainda fora das capacidades tecnológicas atuais, capaz de envolver e capturar energia diretamente de uma estrela.
A Tabby, considerada pelos cientistas como a estrela mais misteriosa do Universo, está a mais de mil anos-luz da Terra, na constelação de Cisne, sendo maior e mais quente do que o Sol.
A estrela, descoberta pelo telescópio espacial Kepler, foi estudada com mais detalhe entre março de 2016 e dezembro de 2017.
A estrela KIC 8462852 foi observada pela primeira vez no século XIX e foi catalogada em vários levantamentos astronômicos depois disso.
Ciberia // ZAP