O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, de 35 anos, quer se tornar o presidente da República mais novo da história do Brasil.
Pré-candidato pelo PSOL, ele tem ao seu favor um movimento social de expressão e uma espécie de “unção” feita por Lula em seu último discurso antes de ser preso pela Polícia Federal, em São Bernardo do Campo, no último dia 7 de abril.
Por outro lado, Boulos faz parte de um partido pequeno e não passa de 1% das intenções de voto segundo o último levantamento do instituto Datafolha.
Em entrevista à BBC, o pré-candidato afirmou que é impossível governar para toda a população e que, caso eleito, combaterá os privilégios da população mais rica.
“O 1% dessa elite econômica, não acredito que eles considerem as políticas que nós defendemos boas para eles. No momento em que nós estamos e, numa sociedade dividida e polarizada, não é possível governar para todos. Nós queremos enfrentar interesses. Interesses poderosos. Nós queremos governar pelos 99%”, disse.
Com origem de classe média alta e filho de um dos principais infectologista do país – o médico Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde do governo de São Paulo -, Boulos disse que não teme que seus inimigos políticos o acusem de oportunismo por liderar um movimento sem-teto.
“Eu seria oportunista se eu tivesse enriquecido no movimento. É exatamente o contrário”, afirmou o pré-candidato.
Ciberia // BBC
Ungido por um ladrão, classe média alta, envolve-se em confusão para ter acesso a mídia, defende distribuir a miséria a todos (como o maduro faz na Venezuela). Só pode ser um louco, aproveitador ou marginal.