Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (28), o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, reiterou que não há “disponibilidade fiscal” por parte do governo para fixar mais reduções de preços de combustíveis. Ele lembrou que o preço do petróleo é fixado internacionalmente.
“O preço do petróleo não é definido pelo governo, o preço aumentou no mundo inteiro, não é o governo que fixa o preço das commodities”, destacou o ministro. Eduardo Guardia fez a afirmação ao responder a uma pergunta sobre a possibilidade de o governo reduzir os preços da gasolina.
Entretanto, segundo dados levantados pelo Ciberia e pelo ZAP, o preço do petróleo está, atualmente, 35% mais barato do que há quatro anos.
Na bomba
O ministro Eduardo Guardia disse ainda que, desde o domingo da semana anterior (20), o governo trabalha “full time” (em tempo integral) em busca de um acordo. A expectativa é de que a normalidade seja retomada. Guardia disse que em breve a redução de preços chegará à bomba.
Segundo ele, assim que a reoneração for aprovada, mais medidas serão definidas. Ele não adiantou essas ações.
O ministro lembrou que antes do anúncio deste domingo (27), da redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel, o governo havia definido a redução de R$ 0,23. No diesel, há R$ 0, 46 de tributos federais: na Cide, R$ 0,05 por litro e mo PIS/Cofins, de R$ 0,45.
Guardia afirmou que haverá subvenção federal dos tributos. Segundo ele, o máximo a que será possível chegar é R$ 0,16, que serão compensados com a reoneração da folha de pagamentos, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. O restante, R$ 0,30, virá do Orçamento da União.
Mais cedo, o ministro afirmou que o custo da redução do preço do diesel em R$ 0,46 por litro deve custar ao governo R$ 9,5 bilhões este ano.
No entanto, Guardia também afirmou que o governo pode aumentar outros tributos para compensar a redução sobre o diesel. “Será compensado com outro tributos. Pode criar impostos, mas há restrições legais. Majoração de impostos, eliminação de benefícios hoje existentes. Através de lei ou decretos”, declarou o ministro.
Ciberia // Agência Brasil
Quando aumenta o preço INTERCIONAL ,aqui no BRASIL este aumento é no dia seguinte. Mas quando tem QUEDA NO PREÇO INTERCIONAL o GOVERNO SE CALA e a PETROBRAS IDEM…. E mantem os PREÇOS para beneficiar os ESTADOS para não haver QUEDA de ARRECADAÇÂO NO ICMS.. Muito ENGENHOSO……