Um grupo de arqueólogos egípcios, que trabalham em um projeto de contenção de águas subterrâneas no templo de Kom Ombo, em Assuã, no Egito, encontraram uma nova esfinge de arenito.
De acordo com o Ministério das Antiguidades do Egito, que relatou a descoberta neste domingo (16), a peça data provavelmente da época da dinastia ptolomaica, que governou o Egito entre 305 a.C e 30 a.C.
A esfinge foi encontrada na parte sudeste do Templo de Kom Ombo, que foi construído há mais de 2 mil anos. Neste mesmo templo foram descobertos, há dois meses, dois relevos de arenito do rei Ptolemeu V e, por isso, os especialistas acreditam que a esfinge pode ser da mesma época, explicou Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.
Contudo, os arqueólogos vão continuar com as pesquisas para descobrir mais informações sobre a origem da peça e a dinastia a que realmente pertence.
Nos últimos tempos, têm sido encontrados vários artefatos dessa cultura antiga no Egito. No início do mês de agosto, o Ministério das Antiguidades dava conta que tinha sido desenterrada outra esfinge na cidade egípcia de Luxor.
As esfinges são um símbolo da realeza do Antigo Egito, representavam a força e o poder do faraó. Além disso, são ainda consideradas símbolos da vida após a morte, sendo muitas vezes encontradas próximas de túmulos.
Há cerca de um mês, foi encontrado um misterioso sarcófago negro no Egito. Alguns especialistas acreditavam que pudesse conter os restos mortais de Alexandre, o Grande – mas, na verdade, as suspeitas não foram confirmadas. O túmulo guardava os esqueletos de dois homens e uma mulher que viveram também durante a época ptolomaica.
O Egito espera conseguir fomentar o turismo com as descobertas arqueológicas.