O Templo Satânico, instituição que fica em Massachusetts, abriu um processo contra a Netflix por plagiar uma estátua sua para a série “O Mundo Sombrio de Sabrina” e pediu US$ 150 milhões (R$ 560 milhões) de indenização, informou a imprensa norte-americana na semana passada.
O grupo denunciou a Netflix e a Warner Bros em um tribunal de Nova York alegando que as empresas copiaram a estátua de Baphomet – deus pagão símbolo da procriação e da fecundidade, representado por um ser metade homem e metade bode – para a nova série da plataforma.
De acordo com a defesa, a Netflix cometeu infração dos direitos autorais do grupo, violou uma marca registrada e prejudicou a imagem da organização. O prejuízo foi calculado em US$ 150 milhões.
“Entre outros aspectos, o Templo Satânico projetou e desenvolveu a estátua Baphomet with two children (Baphomet com duas crianças) como parte principal da sua campanha para promover os valores da Primeira Emenda, a de separação entre Igreja e Estado”, explica o processo.
A questão, segundo o grupo, é que na série a imagem é usada no “ponto central de uma escola associada ao mal, ao canibalismo e ao assassinato, o que mancha e fere a estátua como marca do Templo Satânico”.
O Templo Satânico, fundado em 2012, afirmou ainda que a série distorceu seus princípios fundamentais, que são, entre outros, “compaixão e empatia com todas as criaturas”, “luta pela justiça” e o “melhor entendimento científico do mundo”, e retrata Baphomet como uma representação do mal.