Por ainda serem nosso principal escudo contra a Covid-19 enquanto a vacinação não se completa, as máscaras se tornaram acessório onipresente, indispensável e obrigatório em nosso dia a dia – mas que traz com ela alguns efeitos colaterais, como um certo mau hálito e principalmente o aumento na incidência de acne.
Apelidados de “mascne”, os casos de surgimento de novas espinhas provocadas pelo uso contínuo das máscaras é a principal reclamação para quem tem tais tendências dermatológicas – e foi pensando nessa fatia da população que a marca britânica Flora Masks lançou seu produto: se o uso não é nem pode ser opcional, que venha então uma máscara projetada para não afetar a pele de quem a veste – e nem prejudicar o hálito após um longo dia protegido contra a pandemia.
Segundo o anúncio, a novidade foi desenvolvida em parceria com os “principais dermatologistas” do Reino Unido pelos irmãos Fergus and Ruari Bell ao longo de 9 meses para “reinventar radicalmente as máscaras e salvar sua pele”, diz o texto. “Máscaras são o novo normal, mas elas não foram criadas com foco em sua pele. Por não termos tempo para considerar os danos que as máscaras podem causar à nossa pele, a ‘mascne’ se tornou um problema em todo o mundo.
Como nossa realidade mudou, muitos de nós nos vimos em uma nova e verdadeira batalha pessoal diária, para salvar nossas peles”, diz o texto, lembrando que, enquanto pesquisas afirmam que 82% da população dos 7 países mais ricos do mundo usam máscaras todos os dias, 59% dessa fatia populacional sofrem com espinhas, cravos ou outras erupções.
O trabalho de desenvolvimento da Flora Masks – que, além de dermatologistas, contou também com designers de produtos e engenheiros em sua equipe – se baseou em três objetivos: reduzir a área de contato do tecido com partes mais sensíveis do rosto, aumentar a ventilação e reduzir a umidade com o uso de uma bioespuma atóxica especial, e ainda substituir os tecidos de baixa qualidade por uma seda tipo “mulberry” hipoalergênica orgânica para máscaras manufaturadas .
“O resultado: a primeira máscara facial de luxo e ‘amiga da pele’ do mundo”, diz o texto. As mascaras ainda contam com a tecnologia HeiQ Viroblock, capaz de proteger da ação de micróbios e germes sobre o tecido.
Para combater o famoso “bafo de máscara”, a Flora Masks conta com pequenos bastões de aromaterapia, que administram odores na parte interior da máscara, oferecidos em três diferentes “sabores” – que oferecem 72 horas de proteção.
O kit ainda vem com um creme especial para ser aplicado antes do uso, um spray desenvolvido para “limpar” a máscara, e um case similar a uma caixa de óculos, para proteger a máscara quando não estiver sendo usada. Toda a produção, garante a empresa, é ainda ecologicamente correta, e tem sua pegada de carbono devidamente compensada.
As máscaras de luxo da Flora Masks foram lançadas em uma campanha no site de financiamento coletivo Kickstarter, que segue até o dia 8 de abril – mas rapidamente a meta de US$ 6.920,00 dólares já foi alcançada e superada.
Para a campanha produto é vendido em três diferentes cores e dois tamanhos, e um único exemplar está à venda por 30 libras, equivalentes a cerca de R$ 240 reais – esse preço, segundo a página, é com desconto de 50% em relação ao que será o custo no mercado.
Uma série variada de kits e opções é oferecida na página do financiamento – onde maiores informações, detalhes e promoções podem ser acessadas. Se as máscaras se tornaram uma espécie de segunda pele durante a pandemia, é fundamental cuidar dessas duas camadas – da proteção contra o vírus e da nossa pele de fato.
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